domingo, 2 de dezembro de 2012

Devaneios de outra hora.

Devaneio I

Querer mergulhar no infinito e me afogar no céu. 
Ter momentos de nostalgia e me perder no presente.
Ser o ontem e o amanhã e o hoje? Talvez.
Não quero controlar o que eu sou agora, pensar no que já está firme. 
Quero me apegar ao que há de vir e como vou estar quando o futuro chegar. 
A mudança tem que ser ocasionada por mim.
Ser sempre pré, nunca pós. 

Bruna Tavares.

Devaneio II

A razão grita que precisa de seu silêncio emocional e sua alma grita que precisa do seu sentir. 
É tanto eco.
É pouco corpo.

Bruna Tavares.

Devaneio III

Minha paz está no caos.
A serenidade precisa sucumbir em alguns momentos.
É preciso LOUCURA nas veias.
É preciso queimar, pra conhecer o alívio do frescor. 
É preciso se embebedar, pra saber ser sóbrio. 
Viver os extremos, para desvendar o segredo do equilíbrio. 

Bruna Tavares.

Devaneio IV

É durante a noite, que protestamos.
É durante a noite, que somos mais nós mesmos.

Bruna Tavares.

Devaneio V

Algumas fotografias jamais deixarão você escapar,
você me falta e enlouqueço de medo, 
você não me aquece mais e meu corpo perde o caos,
você fugiu, 
estou fria.


Bruna Tavares.

Devaneio VI

É tão bom sentir nosso calor,
perceber que você não deixou nossa flor morrer,
que seu afeto tem sempre uma forma de me ver,
de saber o que precisamos.
Não sei quanto tempo durará este sempre, 
mas hei de ser constante até o fim. 

Bruna Tavares.

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